Passadas as eleições de 2022 e no início de 2023, o então prefeito Álvaro Dias recebeu a notícia de cancelamento de recursos que haviam sido feitos através do atual senador Rogério Marinho. Álvaro disse à imprensa e foi o.maior bafafá como sendo um rompimento entre os dois.
Mas daí, surgiu a fórmula mágica, já usada a nível federal, que tem sido barrada pelo STF: a facilitação da execução de emendas para obter um maior apoio na Câmara Municipal. Álvaro Dias precisava de um empréstimo de 400 milhões que teria de ser autorizado na Câmara Dentro dessa linha, a Câmara autorizou o pedido de empréstimo com dois pedidos: que Álvaro Dias deveria facilitar a liberação das emendas e o apoio ao atual Prefeito Paulinho Freire, e assim se procedeu. Álvaro Dias, então criou um modelo facilitador para todos os vereadores, inclusive da oposição porque o importante era garantir 400 milhões e como a oposição só tinha uns 5 vereadores, todo mundo ficava feliz, sem perceber a trucagem que inclusive ajudou a eleger Paulinho Freire nas eleições de Natal.
Chegando 2024, Álvaro Dias fez que esqueceu de uma parte do compromisso na aprovação do empréstimo que era o apoio a Paulinho Freire. Álvaro dizia que poderia apoiar Carlos Eduardo, depois lançou Joanna Guerra, mas precisava de nova autorização da Câmara e foi então que os vereadores só aprovariam com as facilitações das emendas e o apoio dele a Paulinho Freire.
O ex-prefeito Carlos Eduardo só tinha o apoio de um vereador, enquanto Paulinho tinha 20 ao lado dele e seria o candidato de Álvaro, porque era o que poderia garantir mais recursos para a Prefeitura.
Essa fórmula mágica das emendas, assemelhada à estratégia do orçamento secreto a nível federal, foi mais um grande trunfo que ajudou na eleição de Paulinho Freire.
Com emendas liberadas e facilitadas dentro de um modelo articulado pela Prefeitura, com o apoio de mais de 20 vereadores, as emendas impositivas também foram usadas para a campanha de 2024. Eram algo em torno de 15 milhões e esse fator também desequilibrava a disputa eleitoral, porque já havia a estratégia de nas periferias, através dos vereadores virar os votos que na época estavam com o ex-prefeito Carlos Eduardo, que liderava as pesquisas de opinião pública. A campanha de Paulinho monitorava esse cenário com um instituto de pesquisa e a estrutura da Prefeitura com seus funcionários fazia atividades nas comunidades. Com esse derrame de dinheiro público, qualquer candidato que não fosse Paulinho, dificilmente ganharia a eleição, porque o desequilíbrio financeiro era gritante e seus opositores Carlos Eduardo e Natália Bonavides faziam uma campanha pobre e com poucos apoios, já que só contavam com os recursos do financiamento público de campanha; era uma campanha em que Paulinho Freire tinha 10 vezes mais recursos financeiros que seus concorrentes.
Na Justiça, há a ação que pede a cassação do atual prefeito Paulinho Freire por abuso de poder político e econômico. Acreditamos que, por um lapso, nem o ex-prefeito Carlos Eduardo e muito menos Natália Bonavides e Órgãos de fiscalização, atentaram que as emendas impositivas foram outra fonte que foi usada para a campanha de Paulinho.
Com o processo ainda em andamento, acreditamos que também essas emendas possam ser inseridas reforçando a ampliação de provas que darão mais robustez ainda .
MÉTODO CONTINUADO - MUDANÇAS NO REGIMENTO DA CÂMARA
Após as eleições de 2024, com o resultado já conhecido e já se conhecendo os vencedores e vencidos, a Câmara Municipal em uma sessão de última hora, alterou a execução de emendas: os então vereadores mesmo sem estar no exercício do mandato em 2025, as executava, modificando como era antes com os novos vereadores executando essas emendas.
Por outro lado, mesmo com toda essa fórmula mágica criada pelas emendas, a única perseguida e apedrejada tem sido vereadora Brisa, por uma Câmara, que praticou e elaborou tudo de errado sem ser incomodada por nenhum Órgão Fiscalizador, se utilizando da narrativa de que um poder não pode intervir no outro.
No final da tarde de ontem, mais um pedido de cassação de vereador foi protocolado, e pelo andamento, deverão pipocar outros, já que a metodologia era igual para todos e sendo igual, porque somente Brisa e que não houve dano ao erário ?; o caso de Brisa não chega nem perto de ser um caso para cassação, enquanto que a destinação de outros chega a ser caso de policia.

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