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quinta-feira, 13 de janeiro de 2022

Carnaval em Natal - Cancelamento . Motivos que levaram o Prefeito de Natal a cancelar o Carnaval público.

 


Ainda na ressaca do cancelamento do Carnaval público,  anunciado ontem (12) pelo Prefeito Álvaro Dias, no nosso Blog A Cidade tínhamos emitido a nossa opinião favorável à realização dos festejos em Natal, mas compreendemos que a situação de qualquer governante não é fácil para tomar uma decisão destas!

Ampliando e tentando  imaginar os motivos que o levaram a tomar a decisão do cancelamento, acompanhamos desde o natal o anúncio de estados e capitais cancelando, além das notícias ao redor do mundo e a imprensa que é formadora de opinião mostrando os números altíssimos do avanço da Ômicrom, tudo isso na TV, nos rádios e nos jornais, além da população estar dividida a favor ou contra os festejos públicos de Carnaval.

As diversas publicações de matérias e a mídia vai levando  a uma grande parcela da população a achar bem natural não ter a festa pública e cada um procurar outras formas de como passar o Carnaval.


Bloco na rua do Cruzeiro, Redinha.


PESQUISA SOBRE O CARNAVAL

A Hibou monitoramento de Consumo e mercado de São Paulo realizou entrevista que chegou a números  interessantes:

mostra que 43% dos brasileiros pretendem viajar neste ano, maioria de carro.

Mais de 230 entrevistados disseram que o Carnaval é desnecessário.

População quer ir mais a bares, mas 50% ainda com distanciamento de mesas e com máscara

Metade dos brasileiros quer ganhar mais dinheiro neste ano e vê cenário econômico incerto.

O agravamento da pandemia de Covid-19 e o aumento dos casos de gripe no país fizeram com que as prefeituras cancelassem a realização do Carnaval 2022 pelo segundo ano consecutivo. 

Uma pesquisa da Hibou e Score Group revelou que 45% dos brasileiros pretendem passar a data em casa por não se sentirem seguros para sair. Entre os entrevistados, 44% vão aproveitar o feriado para descansar.

O levantamento foi realizado com 1.836 pessoas por meio de um questionário digital entre os dias 9 e 13 de dezembro em todo o país. A margem de erro é de 2,3%. A pesquisa mostra que 38% dos entrevistados querem ficar em casa assistindo a filmes ou séries durante os dias de Carnaval e 24% vão passar mais tempo com a família.

Entre as outras opções para o feriadão estão: leitura, jogos ou outras atividades em casa (18%); ficar em casa com os amigos (13%); viajar com a família (7%); viajar para a praia com os amigos (4%); participar de bloquinhos na própria cidade (1%); conhecer gente nova (1%); ir a bailes e eventos (1%); e ir a ensaios de escolas de samba (1%).

Mesmo com o avanço da vacinação no país, a maioria dos entrevistados não pretendia participar da folia. 

Frustração com cancelamento

A empresa especializada em pesquisa e monitoramento de mercado e consumo também perguntou aos entrevistados qual palavra completava a frase "O Carnaval é...", e 233 pessoas responderam desnecessário; 173, alegria; e outras 103, descanso. 

A terapeuta Maria Cecília Barros diz amar o Carnaval, mas entende os motivos que levaram ao cancelamento das festividades em São Paulo neste ano. "Realmente fiquei superfrustrada, estava com planos de participar, toco em dois blocos, já tinha todo um calendário na cabeça, mas, conforme a gente foi vendo os resultados do Réveillon, eu acho que foi natural entender que ainda não tá na hora, quem sabe o ano que vem, com todo mundo com a terceira dose da vacina", acredita.

 Maria Cecília defende a ideia de que os trabalhadores que dependem do Carnaval recebam algum tipo de incentivo.

"Carnaval é a antítese do distanciamento. As pessoas não conseguiriam ficar de máscara o tempo todo. No entanto, existem pessoas que vivem do Carnaval, como ambulantes, percussionistas, donos de blocos, e a gente tem que dar atenção a elas. Não sei qual tipo de ajuda, mas elas estavam contando com a festa porque, até então, a prefeitura tinha dado o aval. Tem que ter um olhar pra isso também", destaca.

Com tantos dados e situações convergindo sempre ao cancelamento, ficaria difícil para Álvaro Dias ser um dos únicos do Brasil a tomar a decisão de fazer a festa pública e devemos também compreender que ele ficou entre a cruz e a espada.


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