Parnamirim - Cultura e história .
Centro Cultural Trampolim da Vitória, em Parnamirim.
Carentes de espaços que contem sua história e relembrem épocas em que o Rio Grande do Norte foi importante para o Brasil e para o Mundo, os potiguares têem um local para relembrar um dos episódios mais marcantes da história do Estado: a participação do RN na Segunda Guerra Mundial. Um dos eixos desse projeto, o Centro Cultural Trampolim da Vitória , em Parnamirim.
O espaço reúne peças e informações sobre a participação do Rio Grande do Norte durante a Segunda Guerra Mundial
O espaço escolhido aproveita as instalações do Aeroporto Internacional Augusto Severo, desativado em 2014 .
O espaço, que conta a história de Natal e de Parnamirim na Segunda Guerra Mundial. No museu, é possível ver fotos, registros históricos, documentos, capacetes, agasalhos, macacões, medalhas, modelos de aeronaves, e uma série de itens que remontam à Segunda Grande Guerra. Há ainda uma parte de simuladores de voo 3D, televisões e um espaço interativo e bem sinalizado.
inaugurado em 28 de janeiro de 2020, foi escolhida justamente para homenagear a Conferência do Potengi, que aconteceu no dia 28 de janeiro de 1943. Neste dia, Getúlio Vargas, presidente do Brasil, e Franklin Delano Roosevelt, presidente dos Estados Unidos, se encontraram na Fundação Rampa, no bairro de Santos Reis, em Natal, para discutir a participação brasileira na Segunda Guerra Mundial. Uma passeata, inclusive, saiu da Rampa com atores simbolizando os presidentes e o aviador Augusto Severo, interpretado pelo pesquisador Augusto Maranhão.
Segundo o Prefeito de Parnamirim, Rosano Taveira:
“só tem dois lugares no mundo e no Brasil que se contam a história da Segunda Guerra Mundial, que é justamente Parnamirim e Natal. É um espaço para o turista, mais um motivo para ele permanecer no nosso Estado: a cultura, que estava faltando",
A curadoria do espaço pertence aos pesquisadores Fred Nicolau e Marcelo Borges, que já integraram a extinga Fundação Rampa e cederam suas peças ao espaço. “Aqui conta a história da Guerra, da invasão da Polônia e da Bomba Atômica, com ênfase em Parnamirim Field e em Natal. E tem a história da base de 42 até os dias atuais”, explica Marcelo, 50 anos, major da Polícia Militar e pesquisador e colecionador de artigos das Forças Armadas desde os 6 anos de idade.
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