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sexta-feira, 12 de setembro de 2025

NATAL - TERCEIRIZAÇÃO DA SAÚDE EM NATAL. Que a Saúde não seja só uma fonte lucrativa para empresários. Bom atendimento e profissionais qualificados é o que Natal exige.

 


O colapso da Saúde em Natal,  foi iniciado na gestão de Álvaro Dias, que não priorizou a área e sempre fazendo contratos emergencias. As UPAs sofreram sucateamento, enquanto a Prefeitura fazia muita propaganda do Mercado da Redinha, engorda de Ponta Negra e um novo Hospital municipal.

Sempre com contratos emergenciais, um vício de gestões desorganizadas e com gestores despreparados e despreocupados com a administração; muitos cargos comissionados,  apenas preenchem vagas para receberem salários. A prefeitura, na gestão de Álvaro, inflou as secretarias de aliados políticos, muitos que nem eram de Natal e portanto, sem preocupação com a cidade.

Não é segredo que o descaso na Saúde na gestão de Álvaro não era muito vista pela população, já que existia a promessa de grandes obras como o hospital municipal.

No surto da  pandemia de COVID, a Prefeitura de Natal ideologizou as ações, inclusive pregando a distribuição de medicamentos ineficazes e descumprindo as recomendações da OMS; a Covid que era um crise maior, escondia os descaso em Natal.

Chegamos em 2025, com o novo prefeito Paulinho Freire, que herdou dividas milionárias e só com a COOPMED, esse montante chega a cerca de 60 milhões e a necessidade de organizar os contratos. 

A Prefeitura logo no início do mandato, trocou de secretário três vezes e permanecia com os mesmos dirigentes da gestão anterior.  Se resolveu fazer contratações em um certame suspeito com empresas sem experiência na área médica em Natal.

As novas empresas assumem os serviços de saúde, mas a Prefeitura não pagou as dividas aos médicos que prestaram serviços através da COOPMED e os atendimentos na saúde se transformaram uma verdadeira saga: falta de profissionais e falta de atendimento, superlotando as UPAs.

Além das superlotações e falta de atendimento, O Ministério de Contas desaprovou a licitação da Prefeitura e outras ações impetradas na justiça, mostraram um direcionamento para as empresas vencedoras, ferindo a lei de licitações.

Em uma dessas ações promovidas pela deputada federal Natália Bonavides e o vereador Daniel Valença, a justiça ordenou a suspensão dos novos contratos; no entanto, a Prefeitura insiste nesses novos contratos com a afirmação de que o atendimento vai melhorar e a Prefeitura irá economizar. Durante uma semana, vários áudios circularam com dirigentes das empresas dos novos contratos, buscando profissionais de fora do Estado e até estagiários para ocuparem vagas de médicos.

A esses parlamentares incubem o papel de fiscalizar os atos da prefeitura, porque nem todos os atos dos secretários são corretos e devem ser sim reclamados quando se depararem com dúvidas, afinal o dinheiro é público.

As alegações contrárias aos novos contratos falam de um prejuízo de mais de 60 milhões, os salários dos médicos diminuirá, enquanto essas empresas lucrarão  com cerca de 30% do montante pago a elas, e desta forma, precarizando mais ainda os serviços médicos.

A Prefeitura defende que os novos contratos vão melhorar os serviços de Saúde de Natal, mas  a sociedade  exige um bom atendimento,  profissionais qualificados,  que a Saúde não seja só uma fonte lucrativa para empresários e  a prefeitura economize. 

Todos os questionamentos são válidos e ainda mais  que  os contratos  aumentam em 60 milhões,  e esse valor daria para investir no novo hospital municipal ou em tantas obras que Natal precisa.

Com a dificuldade da Prefeitura administrar as UPAs fica também a dúvida de como administrará o Hospital Municipal a ser entregue?

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