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terça-feira, 25 de fevereiro de 2025

NATAL - Parece um forno, mas é um ônibus: o calor na rotina de quem usa transporte público em Natal. Natal é um das poucas capitais que não possui um único ônibus com ar-condicionado, ficando muito atrás das capitais vizinhas. Natal pode ser considerada a capital com os piores ônibus coletivos do Brasil. Transporte público em Natal não foi prioridade da gestão do ex-prefeito Álvaro Dias, com diminuição de linhas, ônibus lotados e sem fiscalização, frotas velhas e sem renovação, ônibus desconfortáveis, mesmo contando com subsídios, aumentos tarifários e consultorias sem resultados.

  


Calor e desconforto fazem parte do dia a dia de estudantes e trabalhadores que precisam utilizar o transporte público em Natal, a capital do sol. Cerca de 4  milhões de pessoas circulam por mês nos transportes coletivos de Natal,  com uma frota de cerca de 380 ônibus nas  suas 54 linhas,  através de seis empresas que  operam o sistema com concessão pública:  Guanabara, Nossa Srª. da Conceição, Cidade do Natal, Reunidas, Santa Maria e Transflor (Via Sul).

Se avaliarmos o calor nos transportes coletivos de Natal , estão insuportáveis em trajetos com ônibus lotados,  em  todas as linhas que ligam as zonas norte/oeste  com as Zonas leste e sul.

Mesmo com os piores ônibus do Brasil, o ex-prefeito Álvaro Dias aumentou a passagem no apagar das luzes(26 de dezembro) e aprovou na Câmara Municipal de Natal  um subsídio de R$ 60 milhões em 2025 para as empresas. O Atual prefeito Paulinho Freire, apoiado  por Álvaro Dias,  prometeu a licitação ainda em 2025,  mas até o momento, manteve esse aumento da  tarifa do apagar das luzes, não cancelou esse subsídio e essas concessões públicas oferecem o pior transporte coletivo para a população.

Ex-prefeito Álvaro Dias:  Consultorias sem resultados, aumentos tarifários, diminuição das linhas, ausência fiscalização   e péssimos  serviços de transporte público em Natal.

Na gestão de Álvaro Dias também foram contratadas consultorias que custaram aos cofres públicos quase 2 milhões sem licitação,  através da ANTP; a  consultoria para licitação do transporte público por R$ 1,4 milhão e em 2022,  para um estudo sobre a rede de transporte público da cidade, onde o  valor do contrato foi de R$ 526 mil.

Nada de melhorias no transporte público,  pelo contrário, um desgoverno que tinha uma secretaria com orçamento robusto, contratos milionários sem licitação e o povo sofrendo nos ônibus sucateados, sem nenhum conforto,  extinção de linhas, falta de fiscalização, diminuição dos ônibus e por aí vai.

O Blog A Cidade fez um levantamento sobre quais capitais adotam os ônibus com ar-condicionado e Natal ficou em último lugar ao lado de Aracajú(SE). Natal perde feio para capitais aqui do nordeste como Fortaleza. João Pessoa, Teresina, Recife, São Luiz, Maceió. 

Vejam como estão as capitais e seus percentuais de ônibus oferecidos com ar condicionado:

Fortaleza, 56% 

Salvador, 37%

Recife, 15%

Belo Horizonte 70%

São Paulo 90%

Rio de janeiro 80%

Teresina 10%

Aracajú. Nenhum ônibus nos 462 veículos

Maceió: 17%

Natal, nenhum ônibus.

Porto Alegre,  91%

Cuiabá: 80% 

Florianópolis: 4%

Manaus : 50%

Cuiabá: 100%

Goiânia: 100%

Vitória: 43%

Boa Vista : sem informação.

A situação do transporte público de Natal, ao que parece, vem sendo compactuada com a Câmara dos Vereadores e a própria Prefeitura.

Diante dessa situação, é urgente que a atual gestão Paulinho Freire faça a STTU trabalhar fiscalizando as empresas, nas concessões,  dando obrigações a essas  empresas, deveria cancelar o aumento dado em dezembro, auditorar os contratos feitos, já que nada foi melhorado e a urgência da licitação.

Em 2013, foi proposto um projeto de lei que determinava que todos os veículos de transporte coletivo de passageiros no Brasil deveriam ter ar condicionado com regulador de temperatura. 

A Câmara Municipal de Natal e a Prefeitura de Natal precisam descruzar os braços para a problemática do transporte público, onde as empresas atualmente mandam na prefeitura e têm o apoio de vários vereadores,  prejudicando a população que usa o transporte público.

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