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quinta-feira, 29 de junho de 2023

NATAL - CENSO. Censo mostra que Natal perdeu 52 mil habitantes entre 2010 e 2022

 


Natal registrou uma perda de 52.439 habitantes em 2022, comparado a 2010. As informações foram divulgadas na manhã desta quarta-feira (28) pelos primeiros resultados do Censo Demográfico 2022, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Pesquisa foi realizada mais de dez anos após a edição anterior, de 2010.

Em 2010, o Censo registrou  que a capital potiguar tinha 803.739 moradores. O número caiu para 751.300 habitantes em 2022, uma redução de 6,52% em relação aos dados anteriores. Essa é a primeira queda registrada desde que a cidade teve seus dados divulgados pelo Censo. De 1970 até 2010, a tendência sempre foi de aumento populacional.

No que diz respeito à população total do Rio Grande do Norte, um aumento de 4% foi registrado. Em 2010, a população potiguar era de 3.168.027 habitantes. O número saltou para 3.302.406 residentes em 2022.

Enquanto Natal registrou uma perda de mais de 50 mil habitantes, segundo os primeiros resultados do Censo 2022 , as demais cidades vizinhas  (Parnamirim, Macaíba, Extremoz e São Gonçalo de Amarante), apresentaram uma alta no número de habitantes. 

A liderança no aumento total no número de habitantes fica com Parnamirim. Em 2010, a cidade tinha registrado 202.456 habitantes, e teve um aumento de 50.494 pessoas em 2022, saltando para 252.950 moradores. Já a líder no aumento percentual foi Extremoz, que registrou um crescimento de 150% em relação a 2010, saltando de 24.569 habitantes para 61.381.

Macaíba, por sua vez, saltou de 69.467 para 81.584 habitantes, enquanto São Gonçalo do Amarante foi de 87.668 moradores para 115.467. No total, a Concentração Urbana de Natal registrou alta no número de habitantes. Em 2010, a população das cinco cidades era de 1.187.899 habitantes, enquanto em 2022, 1.263.637 pessoas estavam morando na região.

O Censo realizado em 2022  pelo IBGE mostra que a população do Brasil atingiu 203.062.512 pessoas, com aumento de 12,3 milhões desde a última coleta, feita para o Censo 2010. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A diferença, de 6,5%, significa que o crescimento médio da população nos últimos anos foi de 0,52%, o menor registrado no país desde 1872, quando foi realizado o primeiro censo do país.

Os dados têm como data de referência o dia 31 de julho de 2022 e fazem parte dos primeiros resultados de População e Domicílios do Censo Demográfico 2022. Segundo o IBGE, eles “apresentam um conjunto de informações básicas sobre os totais populacionais de domicílios no país em diferentes níveis geográficos e diferentes recortes, além de diversos indicadores derivados dessas informações, como a média de moradores por domicílio, a densidade demográfica e a taxa de crescimento anual da população”.

Regiões

Com 84,8 milhões de habitantes, a Região Sudeste se manteve como a mais populosa. O total de habitantes equivale a 41,8% da população do país. Na sequência estão o Nordeste (26,9%), Sul (14,7%) e o Norte (8,5%). A região menos populosa é a Centro-Oeste, com 16,3 milhões de habitantes ou 8,02% da população do país.

Se levar em conta a comparação dos censos demográficos de 2010 e 2022, o crescimento anual da população não ocorreu de maneira uniforme entre as grandes regiões. Embora seja menos populoso, o Centro-Oeste registrou maior crescimento, resultando em taxa média de 1,2% ao ano nos últimos 12 anos.

“Na composição da taxa de crescimento anual, por região, observamos que o Norte, que mais crescia entre o Censo 1991 e 2000 e entre 2000 e 2010, perde o posto para o Centro-Oeste que, nesta década, ao longo dos últimos 12 anos, registrou crescimento de 23% ao ano”, disse o gerente técnico do Censo 2022, Luciano Tavares Duarte, em entrevista para apresentação dos resultados.

Os menores crescimentos populacionais ficaram com o Nordeste e o Sudeste. A taxa é menor que a média do Brasil, de 0,52% ao ano.

“Seguindo a tendência histórica de redução de crescimento da população total, as taxas calculadas para as cinco grandes regiões são mais baixas que aquelas estimadas para os dois períodos intercensitários anteriores”, observou o IBGE.

Estados

São Paulo, Minas Gerais e o Rio de Janeiro são os três estados mais populosos do país e concentram 39,9% da população. “Só o estado de São Paulo, com 44 milhões 420 mil 459 pessoas recenseadas, representando 21%, representa um quinto da população”, mostrou o gerente.

Na sequência ficaram a Bahia, o Paraná e Rio Grande do Sul. Em sentido oposto estão os estados localizados na fronteira norte do Brasil., entre eles Roraima, que segue como o estado menos populoso (com 636 303 habitantes), seguido do Amapá e do Acre. O Censo 2022 mostra ainda que 14 estados e o DF tiveram taxas médias de crescimento anual acima da média nacional (0,52%) entre 2010 e 2022.

Apesar de ser o menos populoso, o estado com maior crescimento populacional foi Roraima, onde a taxa de crescimento média anual chegou a 2,92% no período, único a superar a marca dos 2% ao ano.

 


Fonte: Tribuna do Norte

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