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quinta-feira, 23 de março de 2023

NATAL - PONTE DE IGAPÓ . Dnit acompanha Crea e afirma que explosão na ponte de Igapó danificou pilar, mas sem risco de queda

 

Após a presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do RN (Crea-RN), Ana Adalgisa, afirmar que a estrutura da ponte de Igapó – alvo de uma explosão nesta terça (21) – sofreu dano causado pelo artefato explosivo, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) acompanhou a posição. Ambos concordam, entretanto, que não há risco de queda.

Após o atentado, imagens mostraram rachaduras em um pilar da ponte de Igapó. O DNIT afirmou que “o dano no primeiro pilar não existia”, mas defendeu que não há perigo de colapso.

“Foi concluído que não houve comprometimento estrutural na ponte de Igapó, não havendo, portanto, risco de colapso”, afirma o órgão federal.

“Ressaltamos que os serviços de reparo do único elemento danificado no primeiro pilar serão realizados pela empresa de manutenção nos próximos dias. Os demais elementos da ponte, vigas longitudinais e laje, por exemplo, não sofreram nenhum tipo de degradação”, aponta o Dnit.

A reportagem também questionou o departamento sobre as obras no local, e o órgão informou que “os cronogramas do serviço e financeiro ainda serão avaliados”.

Pela manhã, a presidente do Crea já havia dito à imprensa que a explosão causou uma fratura, mas sem risco de queda. Atualmente, a ponte está interditada por causa das obras da Av. Felizardo Moura, de responsabilidade da Prefeitura de Natal, e o tráfego está desviado para a ponte Newton Navarro.

Outra posição

A primeira avaliação dos possíveis impactos causados pela explosão foi feita pelo Instituto Técnico-Científico de Perícia (Itep), que negou que a explosão embaixo da ponte tenha causado abalo à estrutura. O comunicado foi feito pelo diretor geral do órgão, Marcos Brandão, após perícia feita pelos servidores. 

“Foi visto que não houve nenhum dano em decorrência dessa explosão, considerando que o artefato era composto por pólvora prensada. A pólvora tem um baixo poder de detonação, consequentemente não tinha condições de abalar a estrutura da ponte”, afirmou o diretor.

Segundo Brandão, a vida danificada não estaria relacionada à explosão feita pelos criminosos e disse que foi causada por um “processo de degradação estrutural da ponte”.

“No momento da revisão da perícia foi visto uma fratura em uma das colunas daquela ponte. Aquela fratura não tem nada a ver, não se correlaciona com a explosão do artefato”, continuou o perito.


Fonte: Agência Saiba Mais


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