O Palácio do Planalto vai atender a um pedido do
presidente reeleito da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, e destinar R$ 2,8
bilhões em emenda parlamentares a 218 deputados novatos da casa.
Como chegaram agora na Câmara, os novos deputados
não indicaram emendas na Lei Orçamentária Anual de 2023. Com o gesto, porém, o
governo acaba acenando tanto para parlamentares quanto para Lira e tenta
consolidar sua base aliada para aprovar projetos de seu interesse.
O pedido é um dos primeiros da lista de Lira para o
Planalto após a vitória dele na eleição.
Há porém outras demandas do que vem sendo chamado no governo de “consórcio do Lira”, seu grupo político que transcende partidos políticos. É formado por parlamentares de legendas diferentes, mas tem no seu eixo o PP, PL, Republicanos e o União Brasil.
As demandas não necessariamente são feitas
diretamente por Lira ao governo, mas por interlocutores.
O grupo por exemplo deve ficar com três diretorias
do Correios. O União Brasil deverá fazer as indicações. Diretorias de bancos
estatais também estão no alvo.
O governo porém resiste a entregar todos os
pedidos. Havia demandas por exemplo para ocupar por completo alguns órgãos, em
um modelo chamado se “porteira fechada”, quando todas as indicações são feitas
pelo partido.
O “consórcio de Lira” pediu por exemplo este
formato para o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, a Codevasf e o
Banco

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