O Conselho de Administração da Petrobras faz reunião amanhã para deliberar sobre a indicação do senador Jean Paul Prates para a presidência da Companhia, anunciada em 3 de janeiro pelo presidente Lula e confirmado dia 12 pelo Ministério de Minas e Energia.
Atualmente, a companhia é presidida interinamente pelo diretor Executivo de Desenvolvimento da Produção, João Henrique Rittershaussen, até a eleição e posse de novo presidente.
Caso seja eleito, o ex-senador do PT pelo Rio Grande do Norte substituirá Caio Mário Paes de Andrade, que renunciou ao cargo de presidente e de conselheiro da Petrobras. O trâmite para a eleição foi estabelecido no Decreto 8.945, de 2016, que regulamenta a Lei das Estatais.
A indicação é submetida ao processo de governança interna, observada a política de indicação de membros da alta administração, para a análise dos requisitos legais e de gestão e integridade e posterior manifestação do comitê de elegibilidade da empresa. Todo o trâmite levar pelo menos 30 dias, e a expectativa do governo é de que a posse do ex-senador aconteça em fevereiro, embora a a confirmação de sua indicação ao cargo pela Assembleia Geral Ordinária, já convocada seja para abril, na qual será efetivado. Nesse caso, não haveria necessidade de convocação de uma Assembleia Geral Extraordinária.
Como as regras de compliance da Petrobras são rígidas, em virtude da empresa ter ações negociadas na bolsa de valores, Jean Paul Prates evita dar declarações, que possam influenciar o mercado financeiro.
Mas Jean P. Prates passou os últimos dias em reuniões com diversos setores da empresa, que transmitiram informações sobre a Petrobras. O ex-senador também conversou com os diretores que compõem o Conselho de Administração, que é um órgão colegiado de orientação e direção superior da Petrobras, responsável pela definição das estratégias, composto por sete a onze membros eleitos pela Assembleia Geral de Acionistas.
Fonte: Tribuna do Norte
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