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domingo, 23 de outubro de 2022

ELEIÇÕES 2022 - O Bolsonarismo sem limites: coação a funcionários, ataques às instituições, falas de Luciano Hang, ataques de Roberto Jefferson, má conduta dos agentes públicos; Nunca se viu tanta irregularidade numa eleição.

 

Data cívica transformada em comício.

A eleição de 2022, após o seu resultado no dia 30 de outubro próximo deveria passar por reformulações e limites sobre as ações de alguns atores nas eleições.

Utilização do Cartão Corporativo para visitas eleitoreiras

Nunca se viu uma eleição tão boazinha para os candidatos; alguns reclamam que o TSE fez isso ou aquilo, mas o que vimos foram verdadeiras aberrações na cara da Justiça Eleitoral e dos órgãos do nosso país .

Em ano de eleição os agentes públicos ligados ao Bolsonarismo descumpriram condutas vedadas e o pior, com a autorização ou omissão dos legisladores e da Justiça Eleitoral.

Ampliação em ano eleitoral e empréstimos 

Confira as vezes em que Bolsonaro usou a máquina pública.

Uso das dependências do Palácio da Alvorada - residência oficial dos presidentes da República, para anunciar apoios de aliados em mais de uma ocasião —em uma clara violação à legislação eleitoral, segundo especialistas consultados pelo jornal Folha de São Paulo, que fez o levantamento.

A lei diz que os serviços, as instalações e os funcionários de qualquer repartição federal, estadual ou municipal, autarquia, fundação pública, sociedade de economia mista, entidade mantida ou subvencionada pelo poder público ou que realiza contrato com este, inclusive o respectivo prédio e suas dependências, não poderão ser utilizados para beneficiar partido ou organização de caráter político, sob pena de prática de crime, tipificado no Código Eleitoral (art. 346 da Lei 4737). Neste caso a pena é de detenção de até seis meses e multa.

 Além da autoridade responsável, os servidores que prestarem serviços e os candidatos, membros ou diretores de partido que derem causa à infração podem ser penalizados.

Medidas econômicas com apoio de banco público - Antecipação do pagamento do Auxílio Brasil pela Caixa Econômica Federal (CEF); a inclusão de 500 mil novas famílias no programa Auxílio Brasil e o perdão de até 90% dos débitos de famílias endividadas com a Caixa, requentando um programa de 2019.

Outras ações questionáveis foram a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC), pelo Congresso Nacional de uma série de benefícios criados ou ampliados em pleno ano eleitoral, para turbinar a assistência aos mais pobres, que geralmente, votam em Lula.

Aumento no número de servidores da PF - Embora desde o início do seu governo Bolsonaro tente implantar a reforma Administrativa que prejudica os servidores e facilita a corrupção, em ano eleitoral o presidente nomeou os concursados da Polícia Federal (PF) e da Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Anúncios de ações feitas com a presença autoridades do governo - Bolsonaro também anunciou publicamente ações do governo, em entrevistas coletivas com presença de autoridades do governo, em pleno período de defeso eleitoral, quando normas para gastos públicos e comunicação institucional são mais restritas.

Uso de data cívica –Bolsonaro usou o 7 de Setembro, Dia da Independência do Brasil, um evento público na Esplanada dos Ministérios, em comicio.

Nos últimos dias, mais precisamente agora no segundo turno, chama  atenção as diversas reclamações de coação a funcionários às claras; as empresas obrigando os funcionários a votar em Bolsonaro.

A eleição de 2018 aqui no Brasil, ampliou as fake news e se fez necessário impor algum limite em publicações, programas de TV e rádios; o TSE ao proibir as propagandas descaradas em favor do Bolsonaro em algumas emissoras, foi acusado de censura; porém o que se vê é que não é difícil, aqui ou em qualquer lugar, que determinados canais além de torcerem por Bolsonaro continuam a falar em assuntos que a justiça já tomou a sua decisão; as fake news terminam por serem também propagadas com pouca ou nenhuma intervenção; as inverdades e montagens realmente devem ser proibidas e isso não é censura!

Após esses movimentos que ferem a livre escolha da população, ainda vemos que o Luciano Hang empresário ao falar de impostos da sua empresa  devidos, diz ao secretário de tributação de um estado " demita os professores!"

Mas isso ainda não é tudo!; Um governo que passou o mandato todo colocando a culpa em governadores, prefeitos, STF e Congresso, tem seus seguidores, pessoas violentas que atacam outras pessoas e instituições.

Neste domingo(23), mais um ligado a Bolsonaro,  Roberto Jefferson fala do STF e troca tiros e atira granada  nos agentes da  Polícia Federal.


Defensor de políticas armamentistas, aliados são tidos como violentos.


Coincidência ou não, a violência nesses últimos anos parte exatamente daqueles que defendem o discurso armamentista, a volta da ditadura, coloca a população contra os órgãos e  estão abusando e colocando os seus seguidores a promoverem condutas nunca vistas em Eleições.

Aniversariante assassinado.


Ao término dessa eleição, o Brasil mergulhará num precipício perigoso que será aquele que " tudo se pode para ganhar a eleição!" 

Se os políticos em geral,  seguirem a linha de Bolsonaro, a máquina pública será usada em cada estado e município.

Se Bolsonaro vencer, vai ficar aquela sensação que tudo valeu a pena e muitos absurdos vão ser até ampliados.

Se Lula vencer, não sabemos o que vai acontecer; será que os órgãos vão ficar mais atentos e proibir essas aberrações?; será que o governo Lula cederá ou seguirá o exemplo de Bolsonaro?

A eleição de 2022 está deixando  a impressão que  estava tudo liberado!

 As leis eleitorais são  apenas textos escritos e que não valem de nada; a pouca fiscalização dos tribunais regionais e um TSE que  se limitou a ver os conteúdos de programas eleitorais , redes sociais e imprensa.


Nunca se viu tanta irregularidade numa eleição.

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