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sexta-feira, 5 de agosto de 2022

ELEIÇÕES 2022 - Lula reúne apoio de oito partidos, e Bolsonaro, de três; prazo para convenções termina nesta sexta-feira

 

Representatividade de partidos em uma aliança é importante porque se traduz em maior tempo de propaganda no rádio e na TV e mais fundo eleitoral à disposição do candidato.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chega ao último dia para a realização de convenções, nesta sexta-feira (5), com o maior bloco partidário na disputa presidencial: além do PT, ele já tem o apoio de outras sete siglas. Já o presidente Jair Bolsonaro (PL) é candidato à reeleição em uma coligação com três legendas.

A representatividade de partidos em uma aliança é importante porque se traduz em maior tempo de propaganda no rádio e na TV e mais fundo eleitoral à disposição do candidato. Também costuma assegurar capilaridade da busca por votos nos Estados.

Na quinta-feira (4), o deputado André Janones (Avante-MG) abriu mão da candidatura à Presidência da República para apoiar Lula. Assim, a candidatura do petista terá o apoio de PSB, Solidariedade, PSOL, Rede, Avante, PCdoB e PV.

Juntas, as legendas e o PT elegeram 130 deputados, 12 senadores e oito governadores em 2018. A bancada na Câmara é o principal critério para a divisão do tempo de propaganda eleitoral na rádio e na TV, o que significa que o petista terá mais exposição midiática do que os concorrentes (veja abaixo).

Bolsonaro conseguiu atrair para sua chapa a adesão do Progressistas e do Republicanos. Em 2018, o PL e as outras duas legendas elegeram 101 deputados, sete senadores e um governador.

A candidata do MDB à Presidência, Simone Tebet, recebeu na quinta-feira o apoio do Podemos — a aliança já contava com PSDB e Cidadania, que indicaram a senadora tucana Mara Gabrilli (SP) para ser candidata a vice. Juntos, os quatro partidos elegeram 82 deputados, seis governadores e 11 senadores há quatro anos.

Soraya Thronicke, cuja candidatura à Presidência foi confirmada nesta sexta-feira pelo União Brasil, conta apenas com o próprio partido. A sigla, resultado da fusão entre PSL e DEM, elegeu 81 deputados, oito senadores e cinco governadores em 2018.

Ciro Gomes — que está em terceiro lugar nas pesquisas — também só tem a própria legenda, o PDT, que elegeu 28 deputados, dois senadores e um governador em 2018. O ex-governador do Ceará ainda não tem candidatura a vice definida, mas já disse que prefere uma mulher para o posto.

A candidatura do PDT só fica na frente, em termos de tamanho, do PTB de Roberto Jefferson, que elegeu 10 deputados federais em 2018; do Novo de Luiz Felipe d’Avila, que elegeu oito deputados; da Democracia Cristã de Eymael, que elegeu um deputado; além do PSTU de Vera Lúcia, do PCB de Sofia Manzano e do Unidade Popular de Leonardo Péricles, que não elegeram congressistas. No caso de Péricles, o seu partido foi oficializado apenas no final de 2019.

Tempo de propaganda estimado dos presidenciáveis por bloco de 12min30s

Para presidente da República, a propaganda eleitoral gratuita deverá ser transmitida às terças, quintas-feiras e aos sábados, das 7h às 7h12m30 e das 12h às 12h12m30 no rádio; das 13h às 13h12m30 e das 20h30 às 20h42m30 na televisão.


Lula (PT, PCdoB, PV, Solidariedade, PSB, Rede, PSOL, Avante e Pros) - 3min12seg

Jair Bolsonaro (PL, Progressistas e Republicanos) - 2min40seg

Simone Tebet (MDB, PSDB, Podemos e Cidadania) - 2min16seg

Soraya Thronicke (União Brasil) - 2min7seg

Ciro Gomes (PDT) - 50seg

Roberto Jefferson (PTB) - 20seg

Luiz Felipe d'Ávila (Novo) - 19seg

Eymael (Democracia Cristã) - 8,3seg

Vera Lúcia (PSTU) - 6,8seg

Sofia Manzano (PCB) - 6,8seg

Leonardo Péricles (UP) - 6,8seg


Fonte: Gazeta Zero Hora.

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