PSDB e MDB - partidos grandes e candidatos que não empolgam para a Presidência da República; Ciro Gomes ainda é a melhor 3ª via, mas pode cair nas pesquisas e os votos dele decidem se haverá ou não segundo turno.

 

A nível nacional PSDB e MDB vem conversando sobre a possibilidade de lançarem um candidato único e competitivo à Presidência da República.

O PSDB apostou nas prévias internas que lançaram Dória e Eduardo Leite e dessas prévias, Dória saiu vencedor; no entanto, Dória nas pesquisas só tem alcançado 3% e muitos integrantes do partido acham que Eduardo Leite seria mais competitivo e a sua grande maioria apóia Bolsonaro ou Lula e defende que o partido não lance candidato.

Os que acompanham Dória defendem que o mesmo ingresse com uma representação no TSE, caso não seja candidato.

O PSDB e o MDB iniciaram uma espécie de um pré-acordo na qual, entre Dória e Simone Tebet escolheriam um candidato comum aos dois partidos, de acordo com pesquisa quantitativa e qualitativa, mas Dória insiste ser candidato, independente da pesquisa que ainda será divulgada; Dória alega que a Executiva prefere não ter candidato, para priorizar as candidaturas a deputados federais e distribuir entre eles a verba de 68 milhões do fundo eleitoral.

Já o MDB lançou Simone Tebet que só atingiu nas pesquisas até agora, apenas 1% dos votos e que grande parte dos seus líderes também prefere votar em Bolsonaro e Lula; na região Nordeste, por exemplo, o MDB apóia Lula e na região Sudeste, Bolsonaro.

Dessa forma, ao que parece, o PSDB e o MDB, apesar de grandes, na disputa nacional juntos só tem 4% dos votos e vêem seus líderes seguirem o mesmo caminho da população, ou seja, uma polarização entre Bolsonaro e Lula.

Tudo indica que mesmo que saiam com candidatos,  PSDB e MDB, a cada dia os números vão se firmando que as.candidaturas não empolgam e a população vai procurando o voto útil em favor de Bolsonaro e Lula.

Ciro Gomes sem dúvida é quem melhor pontua e é considerada a melhor terceira via; já teve com uns 12%, mas hoje caiu e se estabiliza em torno dos 8%.

Com a aproximação da eleição,  existe uma tendência fortíssima de cair dos 8% devido a polarização e uma simples constatação: se o Ciro não fosse candidato e tanto Bolsonaro e Lula se mantivessem nos atuais patamares, a eleição se definiria em primeiro turno.

Mesmo sem atingir uma boa votação, os votos dados a Ciro hoje, mantém viva  o segundo turno da eleição.

A cada levantamento, todo mundo de olho nos números, analisando essa polarização entre Bolsonaro e Lula, os votos de Ciro e os outros candidatos que definham nos  votos, apesar de terem partidos grandes.