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quarta-feira, 12 de janeiro de 2022

O Rio Grande do Norte deve receber as vacinas contra a covid-19 para crianças até o próximo sábado (15), com perspectiva de iniciar a imunização na próxima segunda-feira (17).

 


 Segundo o Ministério da Saúde, a distribuição será feita de forma proporcional à população dos estados. Ainda de acordo com o Ministério, o RN tem 1,67% da população de 5 a 11 anos do país. Como o primeiro lote a ser distribuído é de 1,2 milhão de doses, o Estado deverá receber 20 mil doses inicialmente. O público-alvo é de 380 mil crianças de 5 a 11 anos no RN.


A Secretaria Estadual de Saúde afirmou que não tinha tido acesso aos números definitivos do Ministério, mas que a expectativa já era de receber menos de 50 mil doses. “Pelo número de vacinas que foram compradas pelo Ministério da Saúde e fizemos estimativas por estados e esperamos menos de 50 mil doses para o RN, mas não podemos afirmar isso porque só vamos saber quando o Ministério liberar a pauta”, informou Kelly Lima Maia, coordenadora de Vigilãncia em Saúde da Sesap.Ainda de acordo com a gestora, uma reunião nesta quarta-feira vai definir se a vacinação será iniciada dos mais novos para os maiores, com comorbidades, até as crianças mais velhas. 


“Fizemos uma reunião prévia e os gestores solicitaram que começássemos de forma decrescente, pela faixa etária de 11 a 5 anos de idade. Porém, tivemos 25 óbitos durante toda a pandemia e a faixa etária com mais óbitos foi a de menor idade, de 5 a 7 anos. Por esse motivo, convocamos essa reunião extraordinária”, aponta. 


O encontro será entre o Conselho das Secretarias Municipais de Saúde do RN, a Sesap e a Superintendência do Ministério da Saúde do RN. “Vamos sugerir que as crianças com algum tipo de comorbidades ou deficiências sejam priorizadas, mas não sabemos se haverá pactuação nesse sentido”, disse.


Ainda de acordo com Kelly Lima Maia, pais e responsáveis deverão cadastrar as crianças na plataforma RN + Vacina. Outra situação já deliberada pela Secretaria de Estado da Saúde Pública do RN é a não exigência de comprovante de residência para vacinação das crianças. 


“A ideia é que façamos demanda livre. Nesse período de férias, algumas crianças vão para casas de praia, interior do Estado, então onde a criança esteja ela possa ter acesso à vacinação”, acrescenta Kelly Lima Maia.


A preceptora médica infectologista infantil do ISD, Manoella Alves, aponta que a vacinação em crianças nessa faixa etária é importante para evitar a disseminação de novas cepas da covid-19. 


“A vacinação das crianças é importante porque é mais um grupo que será protegido. Grupo que tem alto potencial de disseminação do vírus por não entender o que é o isolamento e por nem sempre manter as mãos limpas. A vacina é eficaz, testada e é o meio mais eficaz de barrar a doença”, destaca Manoella Alves. 


Mortes de adolescentes


O RN não teve óbitos de adolescentes, entre 12 e 17 anos, após o início da imunização deste público . O dado integra relatório do Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (LAIS/UFRN). 


Ainda segundo o relatório, antes do início da vacinação,  o Estado teve 32 mortes de adolescentes por covid-19. 


“Os dados reforçam, ainda mais, a importância da vacinação de toda a população, inclusive de crianças a partir dos cinco anos de idade”, diz o diretor do LAIS, Ricardo Valentim.


A vacinação de adolescentes entre 12 e 17 anos começou a ser realizada no RN no começo de setembro. O relatório aponta ainda que 81% deste público já recebeu pelo menos uma dose e 50% está totalmente vacinado.


Primeiro lote deverá chegar ao Brasil amanhã

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse nesta terça-feira (11) que as vacinas contra a covid-19 voltadas ao público infantil serão “prontamente distribuídas aos estados”, assim que chegarem ao país. A previsão é de que o primeiro lote chegue nesta quinta-feira (13).


Na última segunda(10), o ministro anunciou que a empresa Pfizer antecipará a entrega de 600 mil, das 4,3 milhões de doses da vacina pediátrica previstas para janeiro.  Para fevereiro e março, estão previstos outros dois lotes de 7,2 milhões e 8,4 milhões, respectivamente. 


A decisão de incluir crianças no Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 (PNO) foi anunciada pelo Ministério na última semana. Segundo o ministério da saúde, a vacinação dos pequenos não é obrigatória. 


As vacinas pediátricas da Pfizer são parte do contrato assinado pelo Ministério da Saúde com a farmacêutica americana em novembro de 2021. Ao todo, o termo prevê a entrega de 100 milhões de novas doses de vacina em 2022, incluindo todas as faixas etárias que podem ser incorporadas ao PNO. As doses serão entregues às unidades federativas de forma proporcional à população de crianças em cada estado e no Distrito Federal. 


“É importante ressaltar que as vacinas passam por um rigoroso processo de qualidade para garantir a integridade dos imunizantes, feito em tempo recorde. Após todas as etapas, os lotes são enviados às unidades federativas de forma proporcional e equivalente, considerando a quantidade de crianças de cada ente federado. Até o momento, o único imunizante aprovado pela Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) para aplicação nesse público é o da farmacêutica  Pfizer”, diz o Ministério, em nota.


O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, chegou a anunciar que haveria necessidade de receita médica para que os pais pudessem vacinar os seus filhos, medida defendida também pelo presidente Jair Bolsonaro (PL). Pelo menos estados, incluindo o Rio Grande do Norte, informaram que não iriam exigir a prescrição aos pais. Posteriormente, o Ministério voltou atrás.


Covid no Mundo


O número de novos casos de covid-19 registrados em 24 horas bateu o recorde da pandemia, com mais de 3,2 milhões de casos nesta segunda-feira (10). Nesse período, foram registrados mais 1,4 milhão de casos nos Estados Unidos, 292,3 mil na Espanha, 168 mil na Índia, 143,8 mil no Reino Unido e 117,4 mil na Itália.


Em consequência, a média de casos da semana também chegou ao nível mais alto desde o início da pandemia, 2,53 milhões. O índice é quase o dobro do registrado no início do ano. Em 1º de janeiro, a média móvel de casos registrados estava em 1,38 milhão.


O total acumulado de pessoas infectadas chegou ontem a 310,4 milhões desde o início da pandemia.


As informações estão na atualização de hoje do banco de dados Our World in Data (Nosso mundo em dados), mantido por uma equipe de pesquisa associada à Universidade de Oxford.


Em 24 horas, foram registradas 6,45 mil mortes em todo o mundo. A quantidade de pessoas que perderam a vida para a covid-19 alcançou 5,49 milhões.

A soma de pessoas plenamente vacinadas chegou a 3,9 bilhões, ou 59,2% da população do globo. Aqueles indivíduos que receberam ao menos uma dose totalizam 4,6 bilhões. Em 24 horas, foram aplicados 35,2 milhões de doses.


Fonte: Tribuna do Norte

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