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quarta-feira, 19 de janeiro de 2022

A infidelidade partidária. Muitos partidos, pouca ideologia e pouco compromisso.


Não é de hoje que a infidelidade partidária reina nas eleições.

Os eleitos, na sua grande maioria, defendem suas idéias próprias em desfavor das orientações partidárias.

Esse cenário tem se reproduzido nas eleições, sejam municipais, estaduais ou a eleição presidencial.

Com mais de 30 partidos constituídos, cada parlamentar busca primeiro a sua eleição matematicamente sem se preocupar com estatutos e ideologia  dos  partidos .

A eleição para presidente esse ano, já está mostrando que os candidatos à Presidência, com excessão de Lula e Bolsonaro, farão suas campanhas sem muito apoio de deputados e filiados a seus partidos.

Estado a estado, siglas grandes como PSDB, MDB, PSD, União Brasil  e até aquelas que estão com candidatos a presidência disputando 3⁰ e 4⁰ lugares, nem assim essas candidaturas empolgam.

Temos um quadro de polarização em que a 3ª via dá mostras que não empolga o povo e os parlamentares também preferem estar com Lula ou Bolsonaro e nos partidos prevalece entre os mandatários a defesa que seus partidos não deveriam lançar candidatos à presidência para deixarem livres para optarem por quem quiser!; Ou seja, melhor o candidato de outro partido, ou seja, infidelidade partidária.

Contribui também para essa infidelidade as regras eleitorais; Recebem mais recursos os partidos que elegerem mais deputados federais e dessa forma dentro dos próprios partidos, a eleição proporcional termina por ser mais importante que a eleição do mais alto cargo do país; nos partidos também impera a "liberação" dos seus representantes, por medo de perder o parlamentar e consequentemente, recursos.

No final das contas, essa grande quantidade de partidos, só serve mesmo para as disputas proporcionais e ajudam matematicamente a elegê-los, mas na disputa dos cargos majoritários, no final, só ficam os que polarizam a cada eleição.

Não esquecendo que a representantação no parlamento, mesmo dos "infiéis", contribui para o tempo de TV dos Candidatos aos cargos majoritários.

Após o Carnaval, terá a janela partidária, que permite aos detentores de mandatos e candidatos migrarem para onde quiserem e aí o troca troca de partidos será grande, mostrando que a maioria dos mandatários não tem idêntica ao alguma com seus partidos.

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