Sem mandato, o ex-prefeito de Natal Álvaro Dias quer ser candidato a Governador, mas o PL, segundo o próprio Bolsonaro, quando esteve aqui no RN, deve lançar Rogério Marinho como candidato.
A situação de Álvaro para ser o candidato a Governador não é fácil: só se Rogério desistisse, Alyson Bezerra também não quisesse e Styvenson também não topasse a parada, ou seja, seria a quarta opção; do tipo a escolha de Fábio Dantas, candidato ao governo em 2022, que terminou sendo um candidato jogado numa disputa apenas para ter um candidato a Governador, já que a prioridade era a eleição de Rogério Marinho; e venceram Fátima e Rogério.
O desenho mais provável será a chapa Rogério Governador, tendo como senadores Styvenson Valentim e talvez Álvaro Dias como segundo senador, caso tope; se não topar, talvez candidato a deputado federal e precisa se preocupar com a reeleição do filho a deputado estadual e correndo ainda o risco de ficar inelegível devido à investigação do MP de assédio com abuso político e eleitoral nas eleições de 2024.
A política tem aqueles seus altos e baixos e sem mandato, qualquer político não tem garantia nenhuma de exercer o controle e coordenação de um grupo.
Álvaro Dias já não tem aquele grupo enorme que tinha quando à frente da Prefeitura de Natal e muitos, os que ficaram de fora, já afirmam aos quatro cantos que não o seguem mais.
A realidade dessas eleições é bem diferente das de 15 ou 20 anos atrás; hoje, os parlamentares tem um orçamento de emendas impositivas que terminam sendo determinantes no fechamento de apoios; Rogério Marinho, quando candidato ao Senado, tinha todo um Ministério, distribuindo recursos em municípios e agora vários milhões anuais para fechar apoios; sem mandato e sem uma prefeitura de grande porte para fechar apoios, é uma tarefa muito difícil para Álvaro Dias conseguir ser o candidato a governador.
Sendo apenas a quarta opção, Álvaro Dias, terá de contentar aceitar ser o segundo senador de uma chapa ou migrar para a disputa à Câmara Federal.
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