O ministro Alexandre de Moraes, do STF, derrubou o sigilo da delação de Mauro Cid, nesta quarta-feira, após denúncia da PGR.
Em delação premiada, com sigilo quebrado por Alexandre de Moraes, nesta quarta-feira (19/2), o tenente-coronel Mauro Cid imputa à ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro uma postura de instigadora de um golpe de Estado. Nas quase 500 páginas de informações repassadas por Cid à Polícia Federal, o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro afirma que Michelle e um grupo de conselheiros radicais tentava convencer o então presidente de “forma ostensiva”.
Cid afirmou que entre as pessoas que integravam essa ala mais radical estava Onyx Lorenzoni; Jorge Seiff; Gilson Machado; Magno Malta; Eduardo Bolsonaro; general Mario Fernandes, secretário- executivo do general Ramos e era composta também por Michelle Bolsonaro.
" O general Mario Fernandes atuava de forma ostensiva, tentando convencer os demais integrantes das forças a executarem um golpe de Estado. Compunha também o referido grupo a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. Tais pessoas conversavam constantemente com o ex-presidente, instigando-o para dar um golpe de Estado. Eles afirmavam que o ex-presidente tinha o apoio do povo e dos CACs para dar o golpe”, diz Cid em colaboração premiada.
Fonte: CNN Brasil
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