Invasão dos três poderes em 8 de janeiro de 2023. |
O episódio desta quarta-feira (13), com bombas explodidas por uma pessoa tida como afável no passado, traz várias reflexões sobre
doutrinas que são repassadas por grupos que defendem o uso da força e outros meios para resolverem questões políticas.
Seria esse um caso isolado, ou um plano defendido por alguns grupos e alimentando um ódio ?
Não podemos esquecer o 8 de Janeiro, com várias pessoas invadindo e quebrando tudo que se via pela frente nas sedes dos três poderes, outros episódios anteriores como a explosão de artefatos, a ocupação de quartéis e o não reconhecimento de resultados eleitorais quando os candidatos eleitos não são os apoiados por esses grupos.
A política entra num campo irracional e perigoso, onde grupos defendem caso não consigam um resultado favorável do que querem, usar a força e quaisquer meios, inclusive provocar um caos e a impressão de um descontentamento geral da população.
A partir de 2018, o sistema eleitoral brasileiro é atacado e o abuso do poder econômico e político passam a ser uma regra a ser usada e abusada, caso o Judiciário não tomasse a frente; vários episódios no governo, como colocar em xeque as instituições do nosso Pais e terceirizar os problemas de uma gestão política e administrativa.
Após a derrota nas eleições de Bolsonaro, importante salientar que o resultado dele estava errado segundo seus seguidores, e certo, quando vários aliados foram eleitos, veio a ocupação de quartéis pedindo intervenção militar e depois diversos episódios confluindo para o 8 de janeiro, que diga-se de passagem, ainda tem gente dizendo que essa barbárie foi uma movimentação pacífica.
Vários quartéis com pedidos de intervenção militar já. Na foto o quartel do 16 RI em Natal |
Como nunca visto, as campanhas políticas desse grupo não tem limites e seguem uma doutrinação se iniciando com a perseguição de pessoas com pensamentos contrários aos deles, forte assédio político a servidores e quaisquer funcionários, utilização da máquina pública a favor de seus candidatos, fakenews contra os adversários, forte campanha de descrédito com a política , muito dinheiro nas campanhas e a utilização de rádios, tvs e jornais ligados ao grupo na disseminação de falsas informações.
É importante lembrar, que as eleições recentes agora de 2024, tivemos mais de 30% de eleitores que nem sequer foram as urnas e as campanhas de desinformação se proliferam por todos os lados.
Não temos como dissociar essa ação solitária, de toda uma doutrina que prega ódio, violência e briga pelo poder por quaisquer métodos ilegais.
O Poder Judiciário, nas esferas federal e estadual precisam atuar contra essas práticas ilegais, para não caírem no descrédito e precisam condenar os autores dos atos que de solitários passaram a ser frutos de toda uma conjuntura em que há uma doutrinação, alimentando um ódio contra os contrários e a nossa democracia.
Em cada município, em cada estado, a começar pelos TRE's, precisam ajudar a não se autossabotarem, quando fecham os olhos para os muitos abusos que acontecem nas eleições municipais, inclusive aqui em Natal e em municípios do RN e do Brasil.
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