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domingo, 10 de março de 2024

NATAL - Projeto "Escola Aberta", que desafiou a pandemia, completa 2 anos este mês. De autoria do vereador Klaus Araújo, iniciativa enfrentou críticas por liberar aulas presenciais em plena crise do coronavirus. Hoje, é um dos maiores ativos políticos do seu autor, que é egresso do movimento estudantil.

 

Foto: Canindé Soares


Para o vereador Klaus Araújo , que está no seu terceiro mandato inicialmente pelo Solidariedade e atualmente no PSDB, março é um mês fundamental em seu legado político.

Foi nesta data, há dois anos, que ele comprou uma briga daquelas ao ter aprovado um projeto de lei que considerava as atividades escolares serviços essenciais enquanto perdurasse a pandemia de coronavirus em Natal.

Klaus Araújo lutou para definir atividades escolares como essenciais durante pandemia. "Hoje, muita gente que trabalha na educação privada, como professores e funcionários administrativos, ainda me param  na rua para dizer que eu salvei o seu emprego e que muitas escolas não fecharam as portas por causa da quela iniciativa, lembra hoje o vereador que começou na politica no movimento estudantil.

Na prática, as medidas implementadas pelo projeto de Klaus, que enfrentou forte oposição do Governo do Estado numa época em que o distanciamento social se impunha como principal obstáculo ao espalhamento do coronavirus, ajudou a difundir ações de biossegurança que acabaram se espalhando pelo comércio e serviços.

"Eu jamais seria irresponsável de impor aos jovens estudantes uma situação em que eles ficassem vulneráveis ao contágio, mas era preciso entender o que estava em jogo naquele momento", lembra Klaus. "Além dos empregos ligados ao segmento de ensino, tínhamos que evitar o prejuízo que isso traria às grades curriculares, acrescenta.

Ele acredita que foi um projeto acertado, a despeito da pandemia, uma vez que o Legislativo, em quase toda a sua composição, apoiou o projeto de lei que entrou em vigor no dia 2 de abril de 2022.

Atacado pela iniciativa, ao mesmo tempo em que era elogiado por setores da própria educação, Klaus Araújo não tem dúvida de que aquele momento dramático da pandemia serviu para garantir o retorno das atividades presenciais em escolas, independentemente da sua condição de pública ou privadas."Eu não tenho dúvida alguma de que o atraso das escolas públicas em retornarem às suas rotinas naquela ocasião impuseram uma atraso ainda maior na batalha travada hoje para diminuir o "gap" entre o ensino público e o privado no País. afirma o vereador.

Olhando para trás, Klaus considera que seu projeto trouxe elementos poderosos que permitiram com que medidas de biossegurança, associados ao ensino à distância, proporcionassem soluções eficazes para manter a máquina do ensino funcionando em meio à maior pandemia dos últimos 100 anos.

O vereador reconhece, no entanto, o grande esforço feito pela rede privada de ensino para retornar às aulas presenciais em meio a pressões pelo distanciamento social." Elas realizaram treinamentos com as equipes de trabalho. para adaptarem-se à presença dos alunos sem descuidar um minuto da proteção, mantendo o devido distanciamento, tornando indispensável o uso de máscara e de álcool gel, verificando temperatura na entrada, higienizando sapatos e mochilas, enfim, atendendo a todas as exigências dos decretos em vigor", lembra. Além disso, diz Klaus, o projeto de lei de sua autoria estava amparado em orientações conjuntas da Organização Mundial da Saúde (OMS), do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e Unesco, do dia 14 de setembro de 2020, que avaliavam ser "a continuidade da educação fundamental para a aprendizagem, desenvolvimento, bem-estar, saúde e segurança das crianças, priorizando as escolas entre as primeiras instituições a serem abertas em tempos de pandemia".


Fonte: Agora RN

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