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terça-feira, 24 de outubro de 2023

RIO DE JANEIRO - Rio de Janeiro entra em estágio de atenção após ataques a ônibus . Pelo menos 36 ônibus e um trem da SuperVia foram incendiados nesta segunda-feira (23) após morte do sobrinho de um líder miliciano

 


A prefeitura do Rio de Janeiro decretou estágio de atenção na capital fluminense após ataques a ônibus na zona oeste da cidade nesta segunda-feira (23).

O estágio de atenção é o terceiro nível em uma escala de cinco e significa que pelo menos uma região da cidade foi impactada por ocorrências com reflexos relevantes na infraestrutura e logística urbana, e afetando diretamente a rotina de parte da população.

Pelo menos 36 ônibus e um trem da SuperVia foram incendiados ao longo do dia depois que o sobrinho de um líder miliciano foi morto em uma operação policial. Segundo a polícia, as ações se concentraram nos bairros da zona oeste.

Veja as recomendações da prefeitura:

Não se desloque pelas regiões mais afetadas;

Fique atento às informações divulgadas pelos veículos de comunicação e pelas redes sociais do Centro de Operações do Rio (COR);

Se necessário, use os telefones de emergência 193 (Corpo de Bombeiros) e 199 (Defesa Civil).

Até o início da noite, não havia confirmação de pessoas feridas ou mortas nos ataques.

Segundo a Polícia Civil, os ataques foram praticados por um grupo de milicianos em represália à morte de Matheus da Silva Resende, de 24 anos, vice-líder da quadrilha. Ele morreu horas antes durante um confronto com policiais civis numa favela de Santa Cruz, bairro da zona oeste.

Conhecido como Teteu ou Faustão, Resende era sobrinho de Luis Antônio da Silva Braga, o Zinho, que desde 2021 é o líder do principal grupo miliciano que atua no Rio. Faustão, era o segundo na hierarquia do grupo, segundo a polícia.

Impactos

Os incêndios provocaram alterações na circulação de coletivos na zona oeste, região mais populosa da capital. Segundo a MobiRio, as linhas do corredor Transoeste foram interrompidas por questão de segurança pública.

De acordo com Paulo Valente, porta-voz do Rio Ônibus, o episódio evidencia “a inação do Estado diante desses episódios de violência extrema, e que o direito de ir e vir do cidadão é esquecido. O Rio Ônibus mais uma vez repudia com veemência o ocorrido, e apela às autoridades públicas para que tomem uma providência com urgência. É preciso dar um basta nessa situação”.

Fonte: CNN Brasil

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