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quinta-feira, 13 de julho de 2023

INVESTIGAÇÃO - DEPUTADO GIRÃO - O deputado federal General Girão (PL-RN) negou ter tido qualquer tipo de ligação com o terrorista George Washington de Oliveira Sousa (Marabá), condenado a mais de nove anos de prisão em regime fechado por planejar um atentado ao Aeroporto Internacional de Brasília em pleno Natal, no dia 24 de dezembro de 2022. A suposta conexão entre o parlamentar e o terrorista foi revelada por uma reportagem da jornalista Denise Assis, do Brasil 247, publicada nessa última segunda (10).

 

“Primeiramente, não houve em nenhum momento ligação da minha pessoa ao acusado. Ele esteve presente em uma audiência pública no Senado Federal, onde eu também estive, junto com outra dezena de parlamentares. Não o convidei, não fui eu quem autorizei sua entrada e nunca lhe proferi palavra alguma”, defendeu-se Girão por meio de nota enviada à Agência Saiba Mais.

A matéria traz prints de tela de mensagens envidas pelo Telegram que mostram que George pediu ao deputado do RN o uso de CACs (Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador) em apoio ao plano terrorista.

“Em segundo lugar, em relação às mensagens localizadas no celular do acusado e direcionadas a mim, informo que minhas redes sociais são públicas e abertas para comentários e mensagens diretas. Como defensor da liberdade de expressão, não privo minhas redes de receberem mensagens, até mesmo críticas. Recebo milhares de mensagens diariamente e, em sua maioria, nem eu e nem a minha assessoria conseguimos visualizar ou respondê-las. A mensagem atrelada ao processo é uma dessas. Não foi visualizada. E, pelo seu teor antidemocrático, se fosse visualizada, certamente, seria descartada. Pois não condiz com a atuação do meu mandato, do meu caráter e nem com a Constituição”, acrescentou o deputado que faz parte da bancada do RN em Brasília.

As mensagens constam em material enviado pela Polícia Civil do Distrito Federal no dia 22 de junho de 2023 à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), que busca esclarecer o golpe do dia 8 de janeiro de 2023.

“Nos preocupa que acusações sem provas sejam “recolhidas” sem o mínimo de responsabilidade possível e sem dar o direito de defesa, que seria o caminho natural no nosso regime democrático. Ou será que esses órgãos de “mídia”, assim como Lula, entendem que a democracia é relativa?”, finaliza Girão, em resposta à reportagem.

Confira a nota na íntegra

Direito de resposta à falsa acusação veiculada na matéria – “General Girão sabia de atentado a aeroporto de Brasília, revela reportagem” publicada na terça-feira, 11 de julho de 2023, 11:54

Através desta, solicito que a matéria seja corrigida e retratada, mediante às exposições abaixo.

1 – Na manchete consta a imputação da minha ciência ao atentado planejado pelo acusado. MENTIRA! Como mostra o print recolhido pela Polícia Federal, existe a emissão de uma mensagem do acusado, George Wanshington, para o meu perfil no Instagram. Não consta visualização, nem muito menos resposta ou interação da minha parte. Portanto, a manchete está errada.

2 – Na abertura do primeiro parágrafo, o portal comete outro erro, ao afirmar que “O deputado federal Eliéser Girão Monteiro Filho, chamado de General Girão (PL-RN) teve conversa com George Washington de Oliveira Sousa…”. Mais uma vez, como comprova o print da mensagem enviada, eu não tive conversa com o acusado. Ele me enviou mensagem. Existe um emissor, sem a contrapartida do receptor. Portanto, não há comunicação e muito menos conversa.

3 – Para concluir, solicito que o meu direito de resposta seja publicado na íntegra com os seguintes adendos:

Em relação às mensagens localizadas no celular do acusado e direcionadas a mim, informo que minhas redes sociais são públicas e abertas para comentários e mensagens diretas. Como defensor da liberdade de expressão, não privo minhas redes de receberem mensagens, até mesmo críticas. Recebo milhares de mensagens diariamente e, em sua maioria, nem eu e nem a minha assessoria conseguimos visualizar ou respondê-las. A mensagem atrelada ao processo é uma dessas. Não foi visualizada. E, pelo seu teor antidemocrático, se fosse visualizada, certamente, seria descartada. Pois não condiz com a atuação do meu mandato, do meu caráter e nem com a Constituição.

Nos preocupa que acusações sem provas sejam “recolhidas” sem o mínimo de responsabilidade possível e sem dar o direito de defesa, que seria o caminho natural no nosso regime democrático. Ou será que esses órgãos de “mídia”, assim como Lula, entendem que a democracia é relativa?

General Girão

Deputado Federal – PL RN

Relembre

Horas depois de ser diplomado deputado, no dia 19 de dezembro de 2022, Girão fez um discurso em frente ao 16º Batalhão de Infantaria Motorizado (16 RI), na Av. Hermes da Fonseca. Na ocasião, com um megafone, pediu para que todos colocassem os “sapatinhos na janela”, porque Papai Noel iria chegar naquela semana. O discurso já foi removido das redes sociais do parlamentar, mas ainda é encontrado porque foi compartilhado por seus seguidores. Na última quinta (6), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, determinou a abertura de inquérito para investigar se o deputado General Girão (PL-RN) incitou os atos de vandalismos de 8 de janeiro. A investigação terá prazo inicial de 60 dias.


No Dia 8 de Janeiro - Vídeo 

A agência Saiba Mais também publicou um vídeo feito pelo   deputado federal do Rio Grande do Norte General Girão (PL)  na  tarde do domingo (8) em que aparece a segurança na Praça dos Três Poderes e os primeiros terroristas que chegaram ao local. Comentando as imagens, disse que o Governo Lula quer afastar o povo e, em tom de ameaça, que é apenas o fim da primeira semana da gestão e dos acampamentos golpistas.

“Estão transformando a proximidade da Praça dos Três Poderes/Brasília numa FORTALEZA MEDIEVAL. E tudo porque precisam afastar o POVO, o verdadeiro SOBERANO DO BRASIL. Lembrando que estamos terminando apenas a primeira semana GovLula e 70 dias de acampamentos patrióticos. Entenderam?”, publicou Girão 

Vídeo publicado pelo deputado bolsonarista:



Fonte: Agência Saiba Mais

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