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segunda-feira, 26 de junho de 2023

INVESTIGAÇÃO NA PRF - Conheça a Combat Armor, empresa que pertence a apoiador de Trump e vendeu blindados a PRF

 


O valor das negociações pode passar dos R$ 100 milhões e alguns desses veículos nunca foram usados. A Combat tem sede nos EUA e pertence a Daniel Beck, apoiador do ex- presidente Donald Trump. Ele esteve em Washington durante a invasão do Capitólio.

O Ministério Público Federal investiga a compra de veículos blindados da empresa Combat Armor pela Polícia Rodoviária Federal. A Combat é uma empresa com sede nos EUA e pertence a Daniel Beck, apoiador do ex-presidente Donald Trump - ele esteve em Washington durante a invasão ao Capitólio em janeiro de 2021.

No Brasil, a empresa é administrada pelo empresário Maurício Junot de Maria, que já atuava no setor de blindagem. A Combat Armor entregou veículos para a Polícia Rodoviária Federal em quatro estados e no Distrito Federal nos anos de 2020 e 2021.

Dos 29 veículos blindados que a empresa forneceu para a Superintendência Regional do Rio, nove estão parados. Cinco blindados são de operações especiais, conhecidos como "caveirões" - que chegaram a custar quase R$ 1 milhão cada. Todos têm o símbolo da empresa fornecedora.

O nome de Silvinei Vasques, ex-diretor- geral da PRF, aparece como o responsável pela aprovação de contratos com a Combat Armor no período em que ele era superintendente regional na PRF do Rio.

O núcleo de controle externo da atividade policial suspeita que houve fraudes nos processos de licitação e questiona a necessidade da compra. A investigação também quer saber se há algum tipo de relação entre Silvinei Vasques e a empresa Combat Armor.

Pelo que consta nos processos de licitação, foram 69 unidades: 12 caveirões e 51 chamados de "caveirinhas". A própria PRF diz que até 2018 não tinha blindados na frota.

O MPF acredita que as negociações entre a Polícia Rodoviária Federal a Combat Armor podem ter passado dos R$ 100 milhões. Alguns desses veículos nunca foram usados. A Combat Armor foi procurada pela equipe de reportagem, mas não se pronunciou sobre o caso.


Fonte: G1.

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