O quinto dia de guerra entre a Rússia e a Ucrânia começou com diversas explosões ouvidas em Kiev, capital da Ucrânia, e Kharkiv, segunda maior cidade do país, possivelmente provocadas pelas tropas da Rússia, na madrugada de hoje, no horário local.
Em conversa com o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, avisou que as próximas 24 horas serão "cruciais" para o país.
Segundo informações das Forças Armadas da Ucrânia, a Rússia reduziu o ritmo da ofensiva, mas ainda tenta tomar algumas cidades do país. Durante um ataque aéreo, autoridades militares ucranianas também afirmam que foram atingidos aeródromos militares e civis, pontos de controle militar, instalações de defesa aérea e assentamentos.
O governo ucraniano ainda acusa a ofensiva russa de ter disparado mísseis contra edifícios residenciais nas cidades de Zhytomyr e Chernigov.
A Rússia tem negado que mira seus ataques em regiões ocupadas por civis e afirma que os alvos são apenas infraestruturas militares. Em comunicado hoje pela manhã, o representante oficial do Ministério da Defesa da Rússia, Major General Igor Konashenkov, afirmou que "a aviação russa conquistou a supremacia aérea sobre todo o território da Ucrânia".
Confira o que se sabe até agora sobre a situação envolvendo Rússia e Ucrânia:
A Ucrânia afirma que a Rússia diminuiu o ritmo da invasão ao território ucraniano, mas ainda tenta assumir o controle de algumas regiões. "O inimigo está desmoralizado e sofre muitas perdas", diz comunicado das Forças Armadas.
A Rússia reclamou que uma delegação do país poderá ficar de fora de um evento da ONU hoje no escritório da entidade em Genebra, na Suíça. O espaço aéreo europeu está fechado para várias companhias russas.
A imprensa local da Ucrânia diz que mais de 400 mercenários russos chegaram ao país e estão operando em Kiev com o intuito de assassinar o presidente Volodymyr Zelensky.
Com os pais trancados em uma casa em Kharkiv, ucraniano morando no Brasil diz que eles estão "à espera da morte". "Meus pais estão trancados em casa, correndo o risco de serem atingidos por uma bomba a qualquer momento."
Fonte :UOL.
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