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sexta-feira, 21 de janeiro de 2022

Covid e Influenza - Prefeituras necessitam de maior apoio do Governo do Estado e do Governo Federal.

 

Centro de atendimento às síndromes gripais em Natal.

Além da nova onda onda de covid-19 que percorre o mundo todo e que segundo estudos, atingirá uma média de mais de 2 milhões de infectados no início de fevereiro, a Influenza também tem lotado unidades de saúde, UPAS e as centrais montadas no CEMURE e Ginásio Nélio Dias, em Natal.

Devido a Covid-19 ômicron não ser tão letal como as outras cepas (alfa e delta) não levando a internações  e a Influenza também sendo uma doença que necessita principalmente do primeiro atendimento(ambulatorial), recai sobre as prefeituras um peso maior em controlar as infestações, atendimentos, testagens e distribuição de medicamentos, além de uma altíssima demanda de médicos para atendimentos, com a prefeitura tendo de contratar médicos extras para atender a grande demanda.

O Blog A Cidade vem acompanhando desde dezembro, não só em Natal como em todo o país, a dificuldade que as prefeituras tem passado precisando de um apoio maior do Governo do Estado e do Governo Federal.

Em Natal, a prefeitura além dos postos e UPAS, possui estruturas de atendimentos no CEMURE,  Nélio Dias, Midway Mall e Via Direta, com médicos, enfermeiros, testagens e distribuição de medicamentos e todas essas  estruturas mantidas somente pela Prefeitura do Natal.

Seria o momento do Governo do Estado, também ajudar nesse primeiro atendimento! A prefeitura não pode sozinha arcar com quase tudo!

Apuramos também que diversas prefeituras do país, com essa mesma dificuldade, pediram ajuda ao Governo Federal.

Mais de 2 mil prefeitos pedem ajuda ao governo federal para enfrentar a covid-19, através do Consórcio Conectar encaminharam ao Ministério da Saúde ofício pedindo apoio da pasta para estruturação do atendimento ambulatorial e compra de testes rápidos e remédios antigripais.

O consórcio criado na pandemia para a compra de vacinas e que hoje atua em outras frentes da saúde pública. As mais de 2 mil cidades que fazem parte do grupo respondem por uma população de cerca de 150 milhões de pessoas, equivalente a 65% do território nacional.

"A situação é alarmante. Precisamos de mais testes, mais estrutura e medicação", afirmou o presidente do Conectar e prefeito de Florianópolis (SC), Gean Loureiro, ao Jornal O Globo.

"Estamos assistindo a um crescimento vertiginoso do número de casos de covid e influenza. Pedimos ao Ministério medidas emergenciais e apoio aos municípios. O governo federal não pode se omitir se os municípios não têm estrutura para atender a uma demanda inesperada."

No texto encaminhado ao secretário-executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz, o grupo ressalta que o espalhamento de novos casos de covid-19 em conjunto com o aumento dos casos de Influenza tem onerado sobremaneira os serviços de atendimento ambulatorial. “As unidades de atendimento à população, por mais que tenham tido a expansão necessária, estão sendo demandadas para além de sua capacidade de atendimento.”

De acordo com Loureiro, apesar de os atendimentos ambulatoriais não resultarem em em internações e ocupações de leitos, a espera de atendimento para realização de exames e receita de medicamentos antigripais tem sido para além do esperado. Por isso, seria importante contar com o apoio do Ministério para uma ampliação temporária nos atendimentos, seja na forma de profissionais ou de estruturas físicas para aumentar a capacidade e a capilaridade da prestação do serviço.

Segundo o Consórcio, que foi formalizado no ano passado como uma autarquia pública, é necessário também ampliar a testagem para identificar aqueles que precisam de isolamento e assim conseguir frear a transmissão da doença, em especial sob a nova cepa ômicron.

“Pedimos o reforço do envio de teste de antígeno, bem como o apoio a estruturas fixas e móveis de testagem, seja na forma de equipamentos ou financiamento para garantir a contratação das estruturas e das equipes temporárias para apoio da testagem”, afirmam os prefeitos no documento encaminhado ao governo Jair Bolsonaro.

O Consórcio também ressalta que a intensa demanda no atendimento ambulatorial gerou um esgotamento dos estoques do Oseltamivir, medicamento usado para tratar casos graves de influenza. Em alguns locais, já há um apagão destes remédios.

Nós que fazemos o Blog A Cidade, defendemos nesse momento que o Governo do Estado e o , Governo Federal ajudem a Prefeitura do Natal nesse momento; Nenhuma prefeitura aguenta sozinha a pressão da alta transmissão da ômicrom e Influenza, com uma demanda muito acima das suas capacidades. 

É preciso apoio do Governo do Estado no socorro às pessoas, no primeiro atendimento em Natal e nos municípios.

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