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sexta-feira, 25 de abril de 2025

DIREITOS HUMANOS - O Golpe Militar de 1964 e a Luta pelos Direitos Humanos no Brasil.

 


Em 1º de abril  de 1964, o Brasil vivenciou um dos momentos mais sombrios de sua história: o golpe militar que depôs o presidente democraticamente eleito, João Goulart, instaurando uma ditadura que perdurou por 21 anos. 

A ditadura militar brasileira (1964-1985) ficou marcada pela repressão brutal contra opositores políticos, estudantes, intelectuais, operários e quaisquer cidadãos considerados ameaças ao regime. A suspensão de direitos civis e políticos, a censura, as prisões  arbitrárias, a tortura e os desaparecimentos forçados tornaram-se práticas institucionalizadas, respaldadas por instrumentos como o Ato Institucional nº 5(AI-5) e a Lei de Segurança Nacional.

Centenas de  pessoas foram mortas ou desapareceram, enquanto milhares sofreram perseguições, exílios e restrições às liberdades fundamentais. Centros de repressão, como o DOI-CODI, tornaram-se símbolos da crueldade estatal. A violação sistemática dos direitos humanos durante esse período também foi documentada pela Comissão  Nacional da Verdade, que revelou detalhes estarrecedores sobre a extensão e a gravidade dos abusos cometidos pelo regime.

A criação dos  Conselhos Nacional e Estaduais dos Direitos Humanos representa um importante marco na consolidação das políticas públicas voltadas para a proteção e promoção dos direitos humanos no Brasil. Instituídos após o processo de redemocratização, esses conselhos têm como objetivo garantir a participação da sociedade civil na formulação de políticas e na fiscalização do cumprimento dos direitos fundamentais, reforçando o compromisso do Estado com a dignidade humana e a justiça social. A importância institucional desses conselhos reside na sua capacidade de monitorar práticas governamentais e denunciar violações, garantindo que o Estado permaneça comprometido com os princípios democráticos e  com a promoção dos direitos humanos.

Apesar do  contexto de medo e repressão, diversos grupos e movimentos sociais resistiram ao autoritarismo, denunciando as violações e defendendo a restauração da democracia.

Organizações de direitos humanos, sindicatos, grupos estudantis e movimentos culturais desempenharam papéis essenciais na denúncia dos abusos e na manutenção da memória histórica. A luta pelos direitos humanos, impulsionada pelas vítimas e familiares dos desaparecidos, culminou na Constituição de 1988, que consolidou garantias fundamentais e reforçou a necessidade de reparação histórica.

A Campanha por Memória, Verdade e Justiça surge como um movimento fundamental para a preservação da memória histórica e para o reconhecimento dos crimes cometidos durante a ditadura militar. Essa mobilização busca garantir que as violações de direitos humanos não sejam esquecidas, promovendo a responsabilização dos agentes estatais envolvidos e reafirmando o compromisso da sociedade com a justiça e com a defesa dos direitos fundamentais. A luta por memória e verdade fortalece a democracia e impede a repetição de práticas autoritárias, resgatando a dignidade das vítimas e consolidando a cultura dos direitos humanos.

A relação entre o golpe militar de 1964 e a luta pelos direitos humanos no Brasil revela um passado doloroso, mas também uma trajetória de resistência e superação. A memória desse período deve ser preservada para que violações semelhantes nunca mais se repitam.  

Compreender os horrores da ditadura e reconhecer a importância da defesa dos direitos humanos são passos fundamentais para fortalecer a democracia e garantir a justiça social no país.


Autor : Jan Varela, advogado, presidente do Conselho Estadual dos Direitos Humanos e Cidadania do Rio Grande do Norte –COEDHUCI-RN

Juristas: Código Penal não tem regra específica para intimar internados.

 


Defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro tem cinco dias para se manifestar sobre suposta trama golpista; decisão do STF gera debate entre advogados

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi citado judicialmente, na quarta-feira (23), enquanto segue internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital em Brasília. A intimação está relacionada ao inquérito que apura uma tentativa de golpe de Estado no Supremo Tribunal Federal (STF).

O STF entendeu que entendeu que Bolsonaro estava em condições de receber a oficial de Justiça após participar de uma transmissão ao vivo nas redes sociais. O episódio levantou a um debate sobre os limites da atuação judicial durante internações hospitalares.

Para Maurício Lacerda, professor de Direito da ESPM, o Código de Processo Penal não tem regra específica sobre citações em contextos como o de uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Ele destaca que o Código de Processo Civil, por outro lado, prevê a impossibilidade de citação em casos de doença grave.

No mesmo sentido, a advogada criminalista Amanda Silva Santos, do escritório Wilton Gomes Advogados, afirma que o Código de Processo Penal não traz vedação expressa quanto à citação de pessoas internadas. Ela explica que a validade do ato depende da condição da pessoa no momento da diligência.

A validade do ato em questão dependerá da compreensão do teor do ato pela pessoa citada, o que poderá ser avaliado pelo oficial de justiça no momento da diligência”, afirma.

Ela acrescenta que “para além do cumprimento das formalidades estabelecidas no nosso ordenamento jurídico, a medida deverá prezar pela integridade física e mental do averiguado, respeitando sempre o seu estado de saúde”.

Maurício Lacerda avalia que a postura do STF pode parecer excessiva, mas considera que a participação de Bolsonaro em uma live enfraquece a alegação de incapacidade. Segundo ele, a ausência de regra clara na legislação penal abre espaço para interpretações diversas, o que intensifica o debate em um cenário politicamente sensível.

A defesa do ex-presidente tem cinco dias para se manifestar no processo. A expectativa é de que os advogados avaliem um pedido de prorrogação ou suspensão do prazo, alegando a internação e a dificuldade de contato com o cliente.


Fonte: CNN Brasil

NATAL - Femptur 2025 reúne 49 municípios e aposta em turismo regional como motor da economia no RN

 

Foto : Evento reunirá 49 dos 167 municípios potiguares, promovendo o turismo regional e integrando setores como gastronomia, cultura, artesanato e agricultura familiar. Foto: José Aldenir/Agora RN

Feira dos Municípios e Produtos Turísticos do RN ocorre nos dias 25 e 26 de abril, no Centro de Convenções, com entrada gratuita, apresentações culturais, estandes, artesanato e acesso a crédito para pequenos empreendedores

A 11ª edição da Feira dos Municípios e Produtos Turísticos do Rio Grande do Norte (Femptur) começa nesta sexta-feira 25 e segue até sábado 26, no Centro de Convenções de Natal, com entrada gratuita. O evento reunirá 49 dos 167 municípios potiguares, promovendo o turismo regional e integrando setores como gastronomia, cultura, artesanato e agricultura familiar.

Segundo o organizador da feira, Antônio Roberto Rocha, da Argus Eventos, a proposta da Femptur é estimular o turismo dentro do próprio estado. “A Femptur foi criada para incentivar as viagens regionais. A gente imaginou que o Rio Grande do Norte deveria ser mais visitado pelo norte-rio-grandense”, afirmou. “Passou a pandemia e ficou o hábito de tirar um fim de semana para conhecer melhor a própria cultura”, disse ele em entrevista ao Jornal 91, da 91 FM.

Cada município participante contará com estandes onde poderão ser comercializados produtos típicos, apresentados grupos culturais e exibidos atrativos locais. “Eles levam o doce daquela tiazinha antiga, que só ela tem aquela receita. Levam produtos da agricultura familiar, artesanato para comercialização e mostram os encantos locais”, explicou Antônio Roberto. Os estandes concorrem a troféus em três categorias: originalidade, interatividade e ambientação. “Saem nove premiados. Eles capricham cada vez mais de olho em botar esse troféu na estante.”

Municípios estreantes como Japi e Jaçanã marcam presença na feira este ano. “Japi está estreando este ano na Femptur. Jaçanã está levando o café, que é uma referência também. São locais que estão querendo se inserir”, disse. “Estamos com 49 municípios. Quer dizer, estamos quase lá. É uma luta conseguir trazer.”

A feira também conta com a presença de instituições financeiras como o Banco do Nordeste e a Agência de Fomento do RN (AGN). “A AGN oferece linha de crédito de R$ 10 mil sem juros. Esse crédito é para o pequeno, para o artesão que está dando os primeiros passos no turismo e não sabia que tinha isso disponível”, destacou.

Além do turismo de sol e mar, o evento reforça modalidades como o turismo cultural, de aventura, religioso e o chamado turismo de experiência. “É o turismo de experiência, que está mundialmente em alta. Fazer um passeio de barco com pescador, comer o peixe na hora. Ou voar de rapel em Patu e comer uma carne de sol num ambiente simples. Ele volta encantado”, pontuou.

Para Antônio Roberto, o turismo funciona como motor econômico em locais que ainda não possuem estrutura hoteleira. “O turismo insere no mercado o artesão, o agricultor familiar, o grupo cultural. Esse dinheiro circula nas comunidades.”

A programação inclui apresentações culturais em palcos distribuídos na Praça da Alimentação, exposições de produtos regionais, gastronomia típica e mostra dos atrativos turísticos do RN. “É um momento de integração e de fazer com que essa roda da economia gire com mais velocidade”, concluiu.

Fonte: Agora RN



ENVENENAMENTO POR AÇAÍ EM NATAL - Bebê de oito meses morre e mulher está na UTI após comer açaí; suspeita é de envenenamento. Mulher recebeu bilhete antes de açaí envenenado: “Percebi que te amo”

 


Uma bebê de oito meses morreu e uma mulher continua  internada em estado grave no Hospital Regional Alfredo Mesquita, em Macaíba, na Grande Natal, após consumirem um açaí que estaria supostamente envenenado, no bairro de Felipe Camarão, zona Oeste da capital potiguar. Yohana Maitê chegou a ser socorrida até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Cidade da Esperança, mas não resistiu e faleceu no local. Já Geisa de Cássia, de 50 anos, está internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

Em conversa com a TRIBUNA DO NORTE, o estudante Yago Smith, parente das vítimas, relatou que foram entregues à sua mãe, Geisa, dois potes de açaí por um moto entregador, como uma espécie de “presente” enviado de forma anônima. A primeira entrega aconteceu no domingo (13) e incluía um urso de pelúcia com alguns chocolates, além de uma carta com a mensagem: “Depois que te perdi, foi que percebi que te amo”.

“Minha mãe recebeu, na nossa casa, um presente deixado por um motoqueiro. Neste presente havia um urso rosa com alguns chocolates. Além disso, tinha uma carta com uma mensagem pronta. Ela (Geisa) pensou que fosse de algum ex-namorado, então comeu os chocolates, e estava tudo bem”, disse Yago.

Na tarde da última segunda-feira (14), o filho contou que a mãe recebeu uma nova encomenda, desta vez com os potes de açaí e alguns chocolates. Ela os guardou no congelador e, posteriormente, à noite, decidiu consumir e dividiu com a sobrinha, Yohana. Depois de alguns minutos, a criança começou a passar mal e foi levada à UPA no bairro Cidade da Esperança, mas não resistiu e faleceu.

Horas após a criança ser socorrida, Geisa também começou a passar mal e foi levada à unidade de emergência. Segundo Yago, a família suspeitou que fosse algo emocional, em decorrência da situação da sobrinha. Após ser medicada no local, ela recebeu alta e retornou para casa.

Uma nova entrega foi realizada na terça-feira (15), desta vez com apenas dois potes de açaí, contendo 200 ml cada. O “presente” foi recebido por uma prima que estava na residência, e Geisa os guardou na geladeira. Após o almoço, ela ingeriu novamente o açaí e começou a passar mal cerca de 15 minutos depois, com sintomas mais graves do que os anteriores.

“Levamos ela para a UPA, e lá ela já estava muito pior. Foi feita a intubação, e, após o médico avaliar seu estado, levantou-se a hipótese de envenenamento. Ele começou a questionar o que minha mãe havia ingerido, e falamos sobre esse açaí. O médico pediu que encaminhássemos o caso ao DHPP e que fosse registrado um Boletim de Ocorrência, pois se tratava de um possível envenenamento”, detalhou Smith.

O caso está sob investigação do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil e do Instituto Técnico-Científico de Perícia (Itep/RN), que realizou a coleta de amostras do açaí para exame toxicológico.


Fonte : Tribuna do Norte.

LAVA JATO - Moraes determina prisão do ex-presidente Fernando Collor

 

Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou há pouco a prisão do ex-presidente Fernando Collor. 

A medida foi tomada após o ministro negar um recurso da defesa de Collor para rever a condenação a 8 anos e 10 meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro em um dos processos da Operação Lava Jato.

Em 2023, Collor foi condenado pelo STF em um dos processos da Lava Jato. Conforme a condenação, o ex-presidente e ex-senador, como antigo dirigente do PTB,  foi responsável por indicações políticas para a BR Distribuidora, empresa subsidiária da Petrobras, e recebeu R$ 20 milhões em vantagens indevidas em contratos da empresa. Segundo a denúncia, os crimes ocorreram entre 2010 e 2014.

Na decisão, Alexandre de Moraes considerou que os recursos protocolados pela defesa de Collor são protelatórios para evitar o fim do processo.

“A manifesta inadmissibilidade dos embargos, conforme a jurisprudência da Corte, revela o caráter meramente protelatório dos infringentes, autorizando a certificação do trânsito em julgado e o imediato cumprimento da decisão condenatória”, decidiu o ministro.

Moraes também solicitou ao presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, a convocação de uma sessão virtual para referendar sua decisão. O julgamento virtual será realizado nesta sexta-feira (25).


Fonte: Agência Brasil



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